Assaltada estação de televisão Sunita em Baghdad. 11 funcionários executados.
Junto da morge de um hospital de Baghdad familiares observam os corpos de funcionários de televisão Sunita executados por homens armados , 12 outubro de 2006.
Assaltada estação de Televisão em Baghdad. 11 funcionários executados.
A estação de televisão ainda não havia iniciado as suas emissões regulares.
Esta ....
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24 Comments:
life just a good
A liberdade de expressão não foi respeitada - e ainda mas grave... Mal anda este mundo se se recorre ao assassínio para silenciar as vozes da verdade. E cada vez mais lemos isso - não o podemos ignorar!
Isto só mostra como existem interesses perversos que têm como finalidade a desestabilização do Iraque e o descrédito da democracia.
Pois é . No caso foram radicais:Executaram toda a gente !!! Só escapam um funcionário ileso.
Para anonymous : Obrigado pelo seu comentário, também.
Eu interesso-me por " estes assuntos " , isto é , a marcha do tempo.
Hà anos que vou acompanhando aquilo que osgãos de informação, agências noticiosas noticiam.
É bom descobrir que existem outros com esse interesse, essa paixão.
"U.S. Secretary of State Condoleezza Rice said on Wednesday the United States would work hard to create a Palestinian state free of the 'daily humiliation' of Israeli occupation."
Finalmente algum bom senso começa a entrar naquelas cabeças tolas. Não por sentimento de justiça, mas porque perceberam que a humilhação continuada imposta por Israel entrou num beco sem saída depois da invasão do Líbano.
Marca_Amarela
Este comentário não era para aqui, mas para o post anterior. Troca de portas ...
Marca_Amarela
Acho piada a certas pessoas que defendem a causa Palestiniana, porque essas mesmas pessoas acabam por cair no erro de defender apenas uma das causas. E então a causa Israelita (Judaica)? Não têm também os Judeus direito a ter uma pátria?
Eu também acho piada, por acaso.
Claro que os judeus têm direito a uma pátria, quem lho nega?
Mas como a situação é precisamente a oposta, os israelitas têm já uma pátria mas não querem que os palestinianos a tenham, o problema está mal colocado e portanto matematicamente a-resolúvel.
Se assim não fosse, nem a Condoleeza se lembraria de o denunciar, ela que fez tudo o que pôde até hoje para virar pudicamente os olhos para o lado. Mas parece que já não dá fingir que se é ceguinho. O passivo começa a ser superior ao activo e não há nada como perceber de repente para que lado correm os ventos. E como ela de burrinha não tem nada ... recebeu o recado e pôs a boca no trombone.
Marca_Amarela
O que se passa na verdade, é que há quem não queira que os Israelitas tenham a pátria que merecem por direito, e irão fazer tudo para escorraçar os Israelitas para o mar para voltarem a ser um povo de diáspora, em que nunca serão bem vindos em terra nenhuma.
Talvez, quem com ferro mata está sempre receoso de com ferro morrer, mas não me parece que seja o caso. Puseram-nos lá, estão lá, ponto! A história não se refaz ao fim de 60 anos.
Agora então digo eu:
Acho piada a certas pessoas que defendem a causa de Israel, porque essas mesmas pessoas acabam por cair no erro de defender apenas uma das causas. E então a causa palestiniana? Não têm também os palestinianos direito a ter uma pátria?
Marca_Amarela
Mas os Palestinianos já têm uma Pátria que são os Territórios Autónomos da Palestina que também inclui a Faixa de Gaza, e pelos vistos não se andam a dar muito bem entre eles, veja-se o que se está a passar entre o Fatah e o Hamas.
O que se passa é que os Palestinianos não se contentam só com os seus territórios e querem mais, incluindo Jerusalém. É a velha história, caro amigo, "Dá-se a mão e quer-se logo o braço".
Mas essa história está toda invertida.
A resolução de 1948 da ONU que reconheceu o direito de Israel ocupar um território que não lhe pertencia definiu muito bem as fronteiras.
Há dezenas de resoluções da ONU - a mesma que lhe concedeu o direito àquele território e apenas àquele que foi estabelecido - a condenar Israel pela ocupação humilhante dos territórios palestinianos que não lhe pertencem e a ordenar-lhe que retire. Jerusalém é apenas um desses abusos, mas há muitos mais.
A história do "Dá-se a mão e quer-se logo o braço" está, mais uma vez, ao contrário. Quem abusou daquilo que nunca lhe foi concedido foi Israel. Por alguma razão está diplomaticamente isolado, é o país do mundo com mais condenações. Simplesmente não cumpre.
Mas parece que a Condoleeza começa a ficar preocupada pela pouca vergonha que tem sido a política israelita. Já percebeu que a paz na região e a paz do mundo depende de deixarem de dar cobertura a actos de pirataria territorial.
Marca_Amarela
#Mas essa história está toda invertida.
A resolução de 1948 da ONU que reconheceu o direito de Israel ocupar um território que não lhe pertencia definiu muito bem as fronteiras."
Então o anônimo da 1:56AM acha que a ONU é uma organização sem crédito, por cometer injustiças? Bom então acaba-se com a ONU. Para si, então qual o território a que Israel tem direito para deixar de ser um povo apátrida, como o foi durante séculos com consequências nefastas para o povo Judeu?
"... Por alguma razão está diplomaticamente isolado, é o país do mundo com mais condenações. Simplesmente não cumpre."
Israel não está isolado diplomáticamente, por exemplo, tem o apoio dos EUA, da Grã- Bretanha e de outros países Europeus, da Jordânia,....
Não sou anónima, tenho nick que coloquei bem à vista.
Não, a ONU não é uma organização sem crédito, pelo contrário. E foi com a força do seu crédito que em 1948 definiu as fronteiras do território do que a partir daí seria o estado de Israel. E não é para mim nem segundo os meus critérios, é para a comunidade internacional que mandatou a ONU para as definir e fazer cumprir.
Exactamente porque a ONU merece todo o crédito é que Israel, que também devia respeitar a organização que contribuiu para a sua existência, tem que voltar às fronteiras que lhe foram concedidas. Dezenas de anos e dezenas de resoluções depois, continua a ocupar territórios vizinhos.
Um país não deixa de ser pária ao invadir os territórios alheios. Deixa de ser pária se respeitar o direito internacional.
Isto nada tem a ver com judeus ou com cristãos. Tem a ver apenas com políticas de estados.
Meia dúzia de amigos não ajudam a criar reputação internacional. Não conheço uma única visita de qualquer 1º ministro israelita a qualquer país. Estão praticamente para ali sozinhos por se terem colocado fora da lei.
Para que não haja dúvidas, eis a lista de resoluções até 1992 apenas, que tentam obrigar Israel a ter relações minimamente decentes com os vizinhos. Muitas delas dizem respeito especificamente a Jerusalém e ao acto de pirataria de que foi alvo. E por elas facilmente se pode seguir o mapa da política de agressão e usurpação de terras vizinhas por parte do estado de Israel.
Resoluções da ONU que condenam o Governo e o Estado de Israel de 1955 a 1992:
* Resolution 106: 'condemns' Israel for Gaza raid.
* Resolution 111: 'condemns' Israel for raid on Syria that killed fifty-six people.
* Resolution 127: 'recommends' Israel suspends it's 'no-man's zone' in Jerusalem".
* Resolution 162: 'urges' Israel to comply with UN decisions.
* Resolution 171: ‘determines flagrant violations' by Israel in its attack on Syria.
* Resolution 228: 'censures' Israel for its attack on Samu in the West Bank, then under Jordanian control
* Resolution 237: 'urges' Israel to allow return of new 1967 Palestinian refugees.
* Resolution 248: 'condemns' Israel for its massive attack on Samu in the West Bank, then under Jordanian control
* Resolution 250: 'calls' on Israel to refrain from holding military parade in Jerusalem.
* Resolution 251: 'deeply deplores' Israeli military parade in Jerusalem in defiance of Resolution 250.
* Resolution 252: 'declares invalid' Israel's acts to unify Jerusalem as Jewish capital.
* Resolution 256: 'condemns' Israeli raids on Jordan as 'flagrant violation.
* Resolution 259: 'deplores' Israel's refusal to accept UN mission to probe occupation.
* Resolution 262: 'condemns' Israel for attack on Beirut airport.
* Resolution 265: 'condemns' Israel for air attacks for Salt in Jordan.
* Resolution 267: 'censures' Israel for administrative acts to change the status of Jerusalem.
* Resolution 270: 'condemns' Israel for air attacks on villages in southern Lebanon.
* Resolution 271: 'condemns' Israel's failure to obey UN resolutions on Jerusalem.
* Resolution 279: 'demands' withdrawal of Israeli forces from Lebanon.
* Resolution 280: 'condemns' Israeli's attacks against Lebanon.
* Resolution 285: 'demands' immediate Israeli withdrawal form Lebanon.
* Resolution 298: 'deplores' Israel's changing of the status of Jerusalem.
* Resolution 313: 'demands' that Israel stop attacks against Lebanon.
* Resolution 316: 'condemns' Israel for repeated attacks on Lebanon.
* Resolution 317: 'deplores' Israel's refusal to release Arabs abducted in Lebanon.
* Resolution 332: 'condemns' Israel's repeated attacks against Lebanon.
* Resolution 337: 'condemns' Israel for violating Lebanon's sovereignty.
* Resolution 347: 'condemns' Israeli attacks on Lebanon.
* Resolution 425: 'calls' on Israel to withdraw its forces from Lebanon.
* Resolution 427: 'calls' on Israel to complete its withdrawal from Lebanon.
* Resolution 444: 'deplores' Israel's lack of cooperation with UN peacekeeping forces.
* Resolution 446: 'determines' that Israeli settlements are a 'serious obstruction' to peace and calls on Israel to abide by the Fourth Geneva Convention.
* Resolution 450: 'calls' on Israel to stop attacking Lebanon.
* Resolution 452: 'calls' on Israel to cease building settlements in occupied territories.
* Resolution 465: 'deplores' Israel's settlements and asks all member states not to assist Israel's settlements program.
* Resolution 467: 'strongly deplores' Israel's military intervention in Lebanon.
* Resolution 468: 'calls' on Israel to rescind illegal expulsions of two Palestinian mayors and a judge and to facilitate their return.
* Resolution 469: 'strongly deplores' Israel's failure to observe the council's order not to deport Palestinians.
* Resolution 471: 'expresses deep concern' at Israel's failure to abide by the Fourth Geneva Convention.
* Resolution 476: 'reiterates' that Israel's claim to Jerusalem are 'null and void'.
* Resolution 478: 'censures (Israel) in the strongest terms' for its claim to Jerusalem in its 'Basic Law'.
* Resolution 484: 'declares it imperative' that Israel re-admit two deported * Palestinian mayors.
* Resolution 487: 'strongly condemns' Israel for its attack on Iraq's nuclear facility.
* Resolution 497: 'decides' that Israel's annexation of Syria's Golan Heights is 'null and void' and demands that Israel rescinds its decision forthwith.
* Resolution 498: 'calls' on Israel to withdraw from Lebanon.
* Resolution 501: 'calls' on Israel to stop attacks against Lebanon and withdraw its troops.
* Resolution 509: 'demands' that Israel withdraw its forces forthwith and unconditionally from Lebanon.
* Resolution 515: 'demands' that Israel lift its siege of Beirut and allow food supplies to be brought in.
* Resolution 517: 'censures' Israel for failing to obey UN resolutions and demands that Israel withdraw its forces from Lebanon.
* Resolution 518: 'demands' that Israel cooperate fully with UN forces in Lebanon.
* Resolution 520: 'condemns' Israel's attack into West Beirut.
* Resolution 573: 'condemns' Israel 'vigorously' for bombing Tunisia in attack on PLO headquarters.
* Resolution 587: 'takes note' of previous calls on Israel to withdraw its forces from Lebanon and urges all parties to withdraw.
* Resolution 592: 'strongly deplores' the killing of Palestinian students at Bir Zeit University by Israeli troops.
* Resolution 605: 'strongly deplores' Israel's policies and practices denying the human rights of Palestinians.
* Resolution 607: 'calls' on Israel not to deport Palestinians and strongly requests it to abide by the Fourth Geneva Convention.
* Resolution 608: 'deeply regrets' that Israel has defied the United Nations and deported Palestinian civilians.
* Resolution 636: 'deeply regrets' Israeli deportation of Palestinian civilians.
* Resolution 641: 'deplores' Israel's continuing deportation of Palestinians.
* Resolution 672: 'condemns' Israel for violence against Palestinians at the Haram al-Sharif/Temple Mount.
* Resolution 673: 'deplores' Israel's refusal to cooperate with the United Nations.
* Resolution 681: 'deplores' Israel's resumption of the deportation of Palestinians.
* Resolution 694: 'deplores' Israel's deportation of Palestinians and calls on it to ensure their safe and immediate return.
* Resolution 726: 'strongly condemns' Israel's deportation of Palestinians.
* Resolution 799: ’strongly condemns' Israel's deportation of 413 Palestinians and calls for their immediate return.
Haverá país do mundo em situação mais irregular?
Duvido.
Marca_Amarela
Cara Marca_Amarela ( Tratei-a por anônima porque sempre que comenta aparece "anônimo disse...",e não "Marca_Amarela disse..."). Se sabe alguma coisa de história, assim como sabe tanto da ONU que é uma organização de descrédito sim, porque comportou-se vergonhosamente na Somália, no Ruanda, na Bósnia (veja-se o caso de Srebenica, aquela população indefesa, e olhe que eram muçulmanos, a serem massacrados bárbaramente pelos Sérvios mesmo à frente de soldados da ONU que não fizeram nada e estavam lá para protegê-los), então deverá saber que inicialmente Israel tinha-se confinado ao território que a ONU lhe tinha concedido, mas o que fizeram logo a seguir a 1948, e depois em 1967, e depois em 1973 os estados Árabes (Síria, Jordânia, Egipto e afins)?Juntaram-se numa guerra contra Israel, porque esses países achavam que Israel também não tinha direito a esse território concedido pela ONU, por conseguinte, Israel ocupou novos territórios,tornou-se uma questão de sobrevivência ou era Israel, ou eram esses estados. E a ONU o que fez perante tudo isso? Continuou no seu canto toda amedrontada. Leia história minha senhora.
Caro Anónimo, o que eu mais leio é história.
Mas a história - factos - não me dá a interpretação deles. A história limita-se a relatar o encadeado de acontecimentos e cada historiador e leitor dá-lhe a interpretação que considera mais coerente de acordo com os dados que tem.
A ONU é uma organização respeitada, sim, mas tem falhas como qualquer instituição criada pelos homens. Mas dentro das falhas, é das que mais acerta e tenta fazer o mundo acertar.
Uma pessoa que justifica todas as barbaridades e ilegalidades dos israelitas nem devia denegrir a imagem de uma organização que é o único elo de ligação de Israel ao espaço que ocupa. Não existisse à data e hoje de Israel ter-se-ia apenas a memória de uma tribo que há milhares de anos tinha ocupado um determinado território e hoje estaria disseminada pelo mundo.
Como também deve saber da história a controvérsia, hesitações, recuos foram tantos que acabaram com a Grã-Bretanha a opor-se tenazmente e a demarcar-se da criação de um estado que a sua experiência na zona dizia ir causar problemas. O próprio Churchill, um pró-sionista declarado, opôs-se enquanto pode, montando inclusivamente um bloqueio naval aos navios que levavam judeus para a Palestina.
Mas a ONU foi para a frente com o processo.
Como também deve saber da história muitos locais foram ponderados como possíveis, desde a Argentina a Madagascar, passando até pelos Açores (eu aqui gostaria de ouvir os portugueses e particularmente os açoreanos sobre esta hipótese).
Portanto, não é lá muito saudável desacreditar a ONU globalmente, porque então lá se vai a fundamentação legal da mera existência do estado de Israel.
Se há alguma organização com autoridade moral para saber aquilo que está em jogo, as condições que foram acordadas e de decidir sanções pelo seu não cumprimento é precisamente a ONU.
Querer que sirva de garante para a criação de um estado e não aceitar a arbitragem dos conflitos criados por esse estado é no mínimo bizarro.
Marca_Amarela
E agora como remate, só me resta acrescentar que esta discussão que se arrasta há dezenas de anos começa a deixar de ter razão de ser. Quando os próprios americanos já mostram os dentes, quer dizer que a política expansionista de Israel tem os dias contados. Aliás, logo a seguir à grande surpresa que foi a 2ª invasão do Líbano se percebeu que era o princípio do fim. Leva o seu tempo, mas é inevitável, os estragos começam a ser muitos e os rombos na credibilidadce também.
Marca_Amarela
"Uma pessoa que justifica todas as barbaridades e ilegalidades dos israelitas nem devia denegrir a imagem de uma organização que é o único elo de ligação de Israel ao espaço que ocupa..."
E as barabariedades do Hamas quando fazem atentados suicidas contra cidadãos Israelitas inocentes? Isso já não conta? E os atentados no Bali contra cidadãos inocentes, muitos deles estrangeiros que nada têm a ver com os problemas alheios, também não conta? E outros atentados contra civis e estrangeiros no Egipto, Tunisia?
E relativamente aos fuzilamentos em público no Irão a gente inocente, só pelo facto de não seguirem com rigor as leis Islâmicas? E nos chicoteamentos em público também nesses países? E porque não dizer nas lapidações a mulheres que também ocorrem nesses países, como no Sudão, com a desculpa de serem adúlteras? Isso não são actos bárbaros que esses países inflingem no seu próprio povo? Ou acha que como são "problemas internos" já há uma desculpa?
Quanto a Israel, porque haveria o povo Judeu de ir para os Açores, Madagáscar, ou Argentina se esses países nunca foram a sua verdadeira terra? Para continuarem a ser perseguidos, e terem de fugir de terra em terra? Se a ONU defeniu as fronteiras do território Israelita numa parte da Palestina e não noutro sítio qualquer, por alguma razão foi.
Mas afinal estamos a falar de quê?
Porque é que os defensores dos desmandos israelitas acabam sempre por abandonar o assunto e desviar a discussão para outros lados?
Se é para falar do Irão, vamos falar do Irão. Se é para falar do Iraque, vamos falar do Iraque. Se é para falar de judaismo, falemos de judaismo. Se é para falar de islamismo, falemos de islamismo. Etc.
Não troquemos é as estações.
Não foi a ONU quem escolheu o território onde fundar o estado de Israel, nem a razão dessa escolha foi esse choradinho da terra prometida. A ONU apenas se limitou a apoiar e com o peso da sua credibilidade legalizar aquele território com aquelas fronteiras. As de 1948 e não as que Israel entretanto usurpou e das quais a ONU não abdica até aos dias de hoje.
Até nova ordem, Israel é um país fora da lei.
O embrião de um estado na Palestina foi criado em 1917 por Lord Balfour, que por meio da Declaração Balfour apoiou a imigração de judeus para aquela colónia sob administração britânica.
Apesar de a alguns parecer o mais óbvio e o mais fácil de executar de imediato (e foi esta a razão da escolha e não esses delírios territoriais), a verdade é que as hesitações e oposições se deveram ao facto de muitos, entre os primeiros dos quais os britânicos, preverem o desastre que veio a ser e está à vista. Devido a isto, em 1939 os britânicos bloquearam totalmente essa imigração, numa tentativa de ainda travar o processo e no final recusaram-se a aplicar o plano aprovado na Assembleia Geral da ONU.
Isto é da história também.
Se a Palestina é o país natural dos judeus Portugal é o país natural dos leoneses a quem o território pertenceu até ao séc. XII.
Vamos ver quem apoia a ocupação de Portugal pelos nossos primos do lado se eles decidirem que lhes falta território e nos empurrarem para a beira-mar.
Eu até já cá estou!
Marca_Amarela
Cara Marca Amarela, será que é possível comparar a história Portuguesa á história Judaica? Nós não fomos massacrados em câmaras de gás. Nós não sofremos na pele muitos anos de anti-semitismo e racismo.
No entanto, acho que ambos os lados são responsáveis de inúmeras atrocidades, e também acho que não as podemos quantificar...Senão corremos o risco de dizer que assassinar esta gente é mais grave do que assassinar aquela gente.
Sim, os Judeus têm direito a uma Pátria - tal como os palestinianos têm direito á sua terra.
A paz tem de ser alcançada, de uma vez por todas! Porque todos perdemos com os massacres diários de inocentes.
Caro Afonso, não podemos dizer que os portugueses não sofreram na pele séculos de perseguições anti-semitas e racistas porque isso aconteceu com milhares. Não foram enviados para as câmaras de gás, é verdade, mas muitos, muitíssimos, morreram queimados em autos-de-fé.
Portanto essa diferença portugueses/judeus não me parece tão correcta assim, embora eu entenda o que quer dizer. Talvez cristãos/judeus seja mais esclarecedor, porque portugueses somos todos, não é a religião ou a origem remota que nos vai tirar a nacionalidade e a unidade como povo.
Quanto ao resto que refere, há de ambos os lados vítimas que sofrem, não considero que uns sejam mais vítimas do que os outros. O que considero é que os governos e lideranças são a maior parte das vezes completamente indiferentes ao sofrimento que provocam.
Neste caso particular do Médio Oriente há também governos mais responsáveis do que outros, primeiro pelas políticas criminosas que praticam e segundo porque, tendo poder de destruição incomparávelmente superior, abusam de modo intolerável dessa força alheando-se dos escombros que deixam para trás.
E eu não tenho dúvida de que os governantes israelitas, com uma sanha que impressiona outros países, têm contribuído muito mais do que quaisquer outros para a catástrofe humana e territorial que é a Palestina. Não são os únicos responsáveis, mas são os primeiros responsáveis.
Por isso a ONU não desiste.
Marca_Amarela
Marca_Amarela, eu também acho que os Judeus têm direito a uma pátria e essa pátria terá de ser no Médio Oriente, por razões históricas e bíblicas, é um facto. Se os Palestinianos fossem judeus, dúvido muito que houvesse guerra na Palestina. Logo, a guerra que lá existe não é por motivos territoriais, nem rácicos, mas sim por motivos religiosos.
E digo mais, dúvido mas mesmo muito que os governantes Israelitas sejam piores que os governantes do Hammas e do Hezbollah.
Eu não sou defensor de desmando de ninguém, apenas tento dizer que o povo Israelita não tem só defeitos, foi um povo que sofreu ao longo da história imenso, desde perseguições, a autos de fé, a serem queimados em público nas fogueiras e terminando no holocausto Nazi. Portanto se há povo que mais tem sofrido durante séculos concerteza o Judeu é um deles. Deixem este povo viver em paz na sua terra.será que é pedir muito? Marca_Amarela acha que se há guerra na Palestina é porque o povo Israelita gosta? Uma guerra implica sofrimento, qual é o povo que gosta de sofrer? Bom, eu não conheço nenhum.E agora por favor não me venha dizer que eu estou a desconversar, só porque também tento ver o outro lado. Acho que a Marca_Amarela deveria também pelo menos tentar perceber a outra parte, em vez de querer crucificá-la a todo o custo.
Que os israelitas têm direito a uma pátria é uma evidência de hoje em dia, e as razões que podem ser invocadas são apenas as de há 60 anos e não outras. É um absurdo histórico querer voltar atrás como alguns pretendem, como se ali não houvesse uma população com direitos iguais aos demais.
Mas não podem é ser reclamados direitos ao fim de 2000 anos.
Já viu as deslocações em cadeia que isso acarretaria? Toda a Europa seria redesenhada, sendo o caso mais flagrante a expulsão dos anglo-saxões das Ilhas Britânicas, os negros americanos teriam direito a um lugar em África e os ciganos iriam desalojar uns milhões de indianos para voltarem à pátria de origem.
Quanto a razões bíblicas, isso então, nem sei que dizer. Não há direitos religiosos a uma terra particular, essa presunção de direitos diz apenas respeito a quem acredita.
É até muito perigoso argumentar assim. O Nasrallah também já anunciou que o califado de Granada, o Al Andaluz, é território sagrado para os islâmicos por razões históricas e religiosas e o Hitler fundamentava-se na mitologia germânica, que afirma que um povo do norte, forte, loiro e guerreiro há-de dominar o mundo por direito próprio e divino.
Temos portanto visões completamente opostas da história. Eu não acredito em guerras religiosas (e posso dar todos os exemplos disso, desde as Cruzadas à Inquisição) e numa história mítica muito menos. Isso não existe, pura e simplesmente. É mítica para os crentes mas muito terrena para os outros que lhes sofrem as consequências.
Os judeus foram perseguidos ao longo dos tempos e temos cá em Portugal o mais vergonhoso exemplo disso. Durante 2 séculos foram espoliados, perseguidos, queimados com uma violência que a maioria das pessoas só conhece muito por alto.
Mas parece-lhe que os motivos de D. João III, ao travar uma luta de 27 anos com o Papa para implantar a Inquisição, foram de mero fervor religioso? Ou que o Papa, que de início se opôs tenazmente, o fez por piedade para com os cristãos-novos? Simplesmente, entre outras razões, o rei necessitava de dinheiro e viu uma oportunidade de o obter rapidamente, e o Papa não queria conceder-lho sem contrapartidas importantes para a cúria. Nem rei, nem Papa, nem Inquisidor-mor e nem as instituições estavam assim tão preocupados com as heresias religiosas. É que já nem sequer judeus havia, apenas cristãos-novos, muitos dos quais sinceramente católicos. A verdadeira ‘heresia religiosa’ que os movia era o dinheiro, cobiçado por todos.
E será que o que o Ahmadinejah quer é apenas expandir a fé?
E assim se faz a história. A religião e as aversões pessoais funcionam apenas como comburente para inflamar os militantes de base e forçar a opinião pública, os motivos dos líderes são sempre outros. Ontem como hoje.
Mas que culpa têm os palestinianos de tudo isto? Porque é que essa reparação há-de ser feita à custa deles, e contra eles? E se todos os perseguidos do mundo se fossem empurrando em cadeia por aí fora?
A única coisa que se exige a Israel é que volte às fronteiras que lhe foram atribuídas ou negociadas na Palestina e que deixem de continuar a cobiçar a terra alheia. Têm pouca água? Claro que têm, mas aceitaram as condições em 1948. Os terrenos férteis são insuficientes? Claro que são, mas já o eram há 60 anos. E aceitaram.
Parece-lhe que é exigir muito, caro Anónimo? Mas é como se comportam todos os estados de direito e que honram os compromissos.
Não me parece que a ONU esteja de modo algum a querer crucificar os israelitas e a minha posição é rigorosamente igual à deles. Apenas me baseio naquilo que o direito internacional estipula e que a ONU coloca em letra de forma.
Marca_Amarela
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